sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Chinese knot


 O folclore chinês desperta grande interesse mundial. Ele integra o leque de legados de cinco mil anos da civilização chinesa, traduzindo -a através de nítidas características geográficas e étnicas.Uma dessas artes folclóricas é o nó chinês.
O nó chines (em chines: 中國; pinyin: Zhōngguó jié) é uma forma de artesanato decorativo chinês das dinastias Tang e Song (960-1279 AD). Mas se popularizou apenas durante as dinastias Ming e Qing (1368-1911 AD). Esta arte se refere a nós chineses tradicionais. Nas outras culturas, é chamada apenas de nós decorativos.
Na dinastia Qing (1644-1911), o nó nas cordas era considerado uma arte. O seu estilo era diversificado e era empregado como decoração. Hoje, é bastante utilizado em cortinas , liteiras e instrumentos em geral.
              Arqueologicamente estudos indicam que a arte dos tipos de nós é de antes do período pré-histórico, foram descobertos trançados em ossos de mais de 100.000 anos, supõe-se que bruxas utilizavam-se destes nós. De toda forma, devido à natureza frágil, poucos exemplos dos pré-históricos nós chineses existem hoje. As primeiras evidencias destes nós foram preservados em navios de Guerra e estatuas budistas (481-221 A.c).
                Outras referências aos nós chineses também foram encontradas na literatura, na poesia e nas cartas particulares de alguns dos mais infames governantes da China. Em 1700, um livro que falou extensamente sobre a arte foi Sonho da Câmara Vermelha.

               O fenômeno dos nós continuou a evoluir constantemente ao longo de milhares de anos com o desenvolvimento de técnicas mais sofisticadas e cada vez mais intrincados padrões de tecidos. 
                 Durante a Dinastia Qing (1644-1911) os nós finalmente quebraram a ligação com o folclore do estado, tornando-se uma forma aceitável de arte na sociedade chinesa e atingiu o auge de seu sucesso. Os nós continuaram a florescer até sobre o fim da China imperial e da fundação da República Popular da China em 1911 dC, quando a China iniciou sua modernização. De 1912 até o fim da Revolução Cultural, em 1976, a arte do nó chinês estava quase perdida.
                No final dos anos 70 ocorreu um ressurgimento do interesse em Taiwan, em grande parte devido aos esforços de Lydia Chen (Chen Hsia-Sheng), do Museu Palácio Nacional, que fundou o Centro de Promoção da arte dos nós chinêses. Na década de 80, a Sra. Chen centrou suas energias para os artefatos em nó preservados durante a Dinastia Qing. Atualmente, é de grande popularidade o nó chinês de Taiwan, com inúmeras lojas especializadas de ser encontrado.
                Historicamente o trabalho dos nós era dividido em cordas e nós. Nos períodos dinásticos, um certo numero de artesãos se instalaram na corte e fora e produziam nós em corda conforme a demanda foi crescendo para os palácios da corte, cordas nós e trançados eram diferenciados e apenas depois se misturaram.
                Na Korea, a arte decorativa dos nós é chamada de maedeup (매듭), tambem chamados de nós coreanos. Inspirados nos nós chineses, pintura encontrada em uma parede de Anak, província de Hwanghae, agora na Coreia do Norte, datada de 357 dC, indica que o trabalho foi florescente em seda, nesse momento. Esta forma decorativa foi utilizada em roupas de seda, para ornamentar espadas, para pendurar objetos pessoais de cintos para a aristocracia, em rituais, onde ele continua agora na contemporaneidade casamento cerimônias. Os nós coreanos são diferenciados dos bordados coreanos.
             Com maior ênfase à tranças que são utilizadas para criar os nós, os nós japoneses (também conhecido como hanamusubi) tende a concentrar-se sobre cada um dos nós.


Fonte:http://portuguese.cri.cn/152/2007/05/23/1@67824.htm
http://kungfumaringa.blogspot.com/2009/02/os-maravilhosos-nos-chineses.html
http://www.comocriarbijuterias.com.br/2009/04/tecnica-de-nos-chineses-para-bijuterias.html

Nenhum comentário:

Postar um comentário