quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Onde vamos parar?


(Danillo)- Hei Uyu...
(Yukito)- Diga minha criança que adora me importunar a vida.
(Danillo)- Onde que o mundo vai parar?
(Yukito)- Como assim Dan?
(Danillo)- Onde ele vai parar oras... Eu tava conversando com uma conhecida, ela veio comentar que quer sair de casa, arrumar um emprego e ir morar sozinha, e olha que a menina só tem 15 anos, tem também aquela vez que a gente tava conversando que você disse que o mundo seria dominado por marmanjos com mentalidades de crianças, que não aceitam quando tão errados e que nem aceitam quando querem ajudá-los, então eu pergunto, onde o mundo vai parar?
(Yukito)- Eu não sei, provavelmente com mais um bando de inúteis que não sabem o que querem que só pensam em fazer o que acham “certo” e depois quebrarem a cara porque um dia os avisaram que não daria certo e não quiseram dar ouvidos...
(Danillo)- Mas mesmo assim... Me pergunto o que será dessas pessoas, porque não podem simplesmente pensarem em seus atos antes de fazer alguma coisa?
(Yukito)- Não podem pensar, porque não querem...
(Danillo)- E o que daria pra fazer pra que entendam?
(Yukito)- Nada, se negam ajuda, então o máximo que podemos fazer é ficar observando... meu caro maninho, a cada dois passos que o mundo da pra frente, regride uns vinte passos, não adianta apenas uma quantidade de pessoas querer mudar algo se a maioria não quer, essas pessoas que querem mudar vão seguir seu caminho tentando, fazendo seu papel, nada é inútil quando se quer algo, mas não é porque essas poucas pessoas querem que as outras irão segui-las e irão passar a pensar um pouco mais antes de fazer as coisas.
(Danillo)- Você acabou de se contradizer u.u
(Yukito)- O que? Eu fiz isso? Onde?
(Danillo)- Você disse que as pessoas apenas se tornariam inúteis e depois disse que NADA é inútil...
(Yukito)- É eu me contradisse, desculpe, mas você entendeu o que eu quis dizer né?
(Danillo)- Sim, sim, eu entendi...
(Yukito)- Que bom... Sabe Dan, é até bonito e gratificante você se preocupar com isso, mas não podemos fazer nada além de tentar ajudar. ><
(Danillo)- É eu sei...
(Yukito)- Bom, de qualquer maneira, não pense em nos abandonar em...  Se fizer isso saio correndo atrás de você com uma fantasia de rato gigante e te aprisiono no porão. U.U’
(Danillo)- Sim senhor.
(Yukito)- Acho bom mesmo... Vem, vamos tomar um sorvete. *sai andando*
(Danillo)- Claro, mas você paga. =D *acompanha o irmão*
(Yukito)- Que novidade ¬¬’

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Chinese knot (parte 2)



O nó chinês é um dos produtos artesanais mais conhecidos e populares em todo o mundo, ele é caracterizado por ser entrelaçado numa corda fina unida por diferentes nós, quando terminado o nó parece idêntico de ambas as partes, frontal e traseira, eles podem entrar em uma variedade de cores, tais como: dourado, verde, azul ou preto, porém a mais comumente usada é a cor vermelha, pois simboliza boa sorte e prosperidade. Cada um dos nós possui um nome específico, de acordo com sua forma e significado, como por exemplo "Ruyijie", o nó do desejo, "Panchangjie", nó da longevidade... todos expressam felicidade e boa sorte, refletindo antigas crenças assim como a aspiração do povo chinês pela sinceridade, bondade e a beleza.
O nó chinês é uma arte milenar. Segundo registros históricos, ainda nos tempos remotos, os ancestrais chineses registravam os assuntos com nós nas cordas. Esta tradição foi mantida até o surgimento dos caracteres primitivos. Durante a formação da civilização chinesa, a corda era muito usada. Na pronúncia chinesa, a corda tem o mesmo som da palavra divindade. Há ainda uma lenda, acredita-se que o dragão divino venerado pela nação chinesa por ser considerado como "descendente do dragão" e a corda parece justamente um dragão curvado. Na pré-história, a imagem do dragão divindade era expressa através da variação de nós na corda.
O entrelaçamento da corda também era muito usado no cotidiano dos chineses. Citando como exemplo, no vestuário, os chineses gostavam de entrelaçar panos na cintura para ajustar as roupas. Posteriormente, surgiu o nó em forma de botão. Os chineses costumavam utilizar a jade como botão, usavam ainda várias pedras de jades presas a uma corda, formando um belo cinto. Além disso, os ancestrais carregavam carimbos por toda parte. Por isso, muitos carimbos possuem um buraco para ser amarrado. Os espelhos de bronze também ganharam orifícios para facilitar o manuseio.
O nó de corda possui ainda outras funções que ultrapassam o âmbito decorativo, pois são simbólicos. Por exemplo, é comum nos casamentos colocar o nó de corda na cortina do leito, pois isto impedirá o casal de se separar e vai mantê-los apaixonados para sempre. Colocar o entrelaçamento de corda na jade implica no desejo de que tudo corra bem, de vento em popa; no leque significa boa sorte e que tudo aconteça de acordo com o desejado. Muitas poesias chinesas também descrevem o nó de corda com propriedade.
Existem muitas formas diferentes de nós chineses. Sendo a mais comum borboletas, flores, pássaros, dragões, peixes, e até mesmo sapatos. Culturalmente eles eram usados para afastar os maus espíritos ou agir como boa-sorte para o chinês em seus casamentos.

Segue agora alguns exemplos de nós chineses:











 
 
 
 
 
 
Curiosidade: Em chinês, o "Jie" (nó) significa a harmonia e união e possui o som parecido com "Ji". Ji por sua vez, significa a boa sorte, felicidade, longevidade e prosperidade. Por isso, o nó de corda torna-se o portador de parte da cultura tradicional chinesa.
 
 
 
fonte:http://portuguese.cri.cn/152/2007/05/23/1@67824.htm
 http://kungfumaringa.blogspot.com/2009/02/os-maravilhosos-nos-chineses.html
 http://catrela.blogspot.com/2008/09/ns-chinesa.html

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Chinese knot


 O folclore chinês desperta grande interesse mundial. Ele integra o leque de legados de cinco mil anos da civilização chinesa, traduzindo -a através de nítidas características geográficas e étnicas.Uma dessas artes folclóricas é o nó chinês.
O nó chines (em chines: 中國; pinyin: Zhōngguó jié) é uma forma de artesanato decorativo chinês das dinastias Tang e Song (960-1279 AD). Mas se popularizou apenas durante as dinastias Ming e Qing (1368-1911 AD). Esta arte se refere a nós chineses tradicionais. Nas outras culturas, é chamada apenas de nós decorativos.
Na dinastia Qing (1644-1911), o nó nas cordas era considerado uma arte. O seu estilo era diversificado e era empregado como decoração. Hoje, é bastante utilizado em cortinas , liteiras e instrumentos em geral.
              Arqueologicamente estudos indicam que a arte dos tipos de nós é de antes do período pré-histórico, foram descobertos trançados em ossos de mais de 100.000 anos, supõe-se que bruxas utilizavam-se destes nós. De toda forma, devido à natureza frágil, poucos exemplos dos pré-históricos nós chineses existem hoje. As primeiras evidencias destes nós foram preservados em navios de Guerra e estatuas budistas (481-221 A.c).
                Outras referências aos nós chineses também foram encontradas na literatura, na poesia e nas cartas particulares de alguns dos mais infames governantes da China. Em 1700, um livro que falou extensamente sobre a arte foi Sonho da Câmara Vermelha.

               O fenômeno dos nós continuou a evoluir constantemente ao longo de milhares de anos com o desenvolvimento de técnicas mais sofisticadas e cada vez mais intrincados padrões de tecidos. 
                 Durante a Dinastia Qing (1644-1911) os nós finalmente quebraram a ligação com o folclore do estado, tornando-se uma forma aceitável de arte na sociedade chinesa e atingiu o auge de seu sucesso. Os nós continuaram a florescer até sobre o fim da China imperial e da fundação da República Popular da China em 1911 dC, quando a China iniciou sua modernização. De 1912 até o fim da Revolução Cultural, em 1976, a arte do nó chinês estava quase perdida.
                No final dos anos 70 ocorreu um ressurgimento do interesse em Taiwan, em grande parte devido aos esforços de Lydia Chen (Chen Hsia-Sheng), do Museu Palácio Nacional, que fundou o Centro de Promoção da arte dos nós chinêses. Na década de 80, a Sra. Chen centrou suas energias para os artefatos em nó preservados durante a Dinastia Qing. Atualmente, é de grande popularidade o nó chinês de Taiwan, com inúmeras lojas especializadas de ser encontrado.
                Historicamente o trabalho dos nós era dividido em cordas e nós. Nos períodos dinásticos, um certo numero de artesãos se instalaram na corte e fora e produziam nós em corda conforme a demanda foi crescendo para os palácios da corte, cordas nós e trançados eram diferenciados e apenas depois se misturaram.
                Na Korea, a arte decorativa dos nós é chamada de maedeup (매듭), tambem chamados de nós coreanos. Inspirados nos nós chineses, pintura encontrada em uma parede de Anak, província de Hwanghae, agora na Coreia do Norte, datada de 357 dC, indica que o trabalho foi florescente em seda, nesse momento. Esta forma decorativa foi utilizada em roupas de seda, para ornamentar espadas, para pendurar objetos pessoais de cintos para a aristocracia, em rituais, onde ele continua agora na contemporaneidade casamento cerimônias. Os nós coreanos são diferenciados dos bordados coreanos.
             Com maior ênfase à tranças que são utilizadas para criar os nós, os nós japoneses (também conhecido como hanamusubi) tende a concentrar-se sobre cada um dos nós.


Fonte:http://portuguese.cri.cn/152/2007/05/23/1@67824.htm
http://kungfumaringa.blogspot.com/2009/02/os-maravilhosos-nos-chineses.html
http://www.comocriarbijuterias.com.br/2009/04/tecnica-de-nos-chineses-para-bijuterias.html